Muitas pessoas passam pela vida a lamentar os seus fracassos, mas na verdade estão acomodadas a um conjunto de desculpas que justificam o receio de dar o primeiro passo.
Alguns chamam-lhe destino, outros afirmam que nasceram para sofrer, ou para serem pobres, outros há que pegam em frases cliché para nem sequer tentarem evoluir intelectualmente: “Não podemos ser todos doutores!”, afirmam eles, como se realmente estivessem dispostos a dar este passo e uma espécie de sina os proibisse!
Todas as pessoas que conheço (e eu também me incluo), têm nas suas vidas os mais variados factores que podem ser usados como desculpas, para não saírem da situação em que se encontram e que de algum modo os oprime.
Uns desculpam-se com a idade, outros com a saúde, outros com a falta de conhecimentos, etc. A verdade é que quando queremos muito uma coisa, os obstáculos desaparecem e de repente, no amor deixa de haver idades, nos negócios sabemos que a nossa ideia é a melhor e para a saúde, vamos buscar inspiração a todos os heróis (e chamo-lhes heróis porque é assim que os vejo), que ultrapassaram o facto de carregarem lesões físicas, muitas vezes bastante graves e vingarem quer a nível profissional, quer a nível amoroso e familiar.
Nós é que temos que mudar as circunstâncias da nossa vida e essa mudança começa de dentro para fora.
Mudar o exterior não adianta nada se dentro de nós não existir a atitude de um vencedor. Quantas pessoas não casam sete e oito vezes e não conseguem ser felizes? Mudaram de marido, ou de esposa, mas encontraram sempre dificuldades de adaptação.
É que há pessoas que realmente acreditam que nunca vão ser felizes e por conseguinte, adoptam uma atitude de defesa, que mesmo inconscientemente, acabam por expulsar toda a gente da vida delas.
Quantas pessoas não nasceram em “berços de ouro” e terminaram de forma miserável, ou bastante infelizes?
Na minha opinião, a pobreza e a riqueza são estados de espírito, ainda antes de se materializarem em conta bancária.
As pessoas ricas, ainda que vivam numa casa modesta, dão-lhe luz, alegria, limpeza, organização e a seu tempo atraem a riqueza material à sua vida. As pessoas pobres, por tendência, transformam qualquer palacete à sua imagem e semelhança.
Casas escuras, desorganizadas, desarrumadas, no fundo, a materialização do interior de quem lá vive! Na verdade, acabamos por atrair a nós aquilo que entendemos merecer.
Autor Desconhecido.