Somos seres sexuais!
Os sentimentos mais profundos em relação às outras pessoas, as fantasias, a percepção do corpo e a sensualidade fazem parte da nossa personalidade e sexualidade.
A sexualidade e os níveis de intimidade são fortemente influenciados por factores culturais, éticos, religiosos, morais, psicológicos e físicos.
Algumas pessoas preferem a abstinência sexual, outras variam nos níveis de intimidade sexual . Mas qualquer que seja a opção, o importante é sentir-se bem.
SEXO RESPONSÁVEL
A decisão de desenvolver uma relação íntima com outra pessoa deverá levar sempre em conta um aspecto importante: o risco das doenças sexualmente transmissíveis como a Sida, a Sífilis e outras que podem ser mortais.
Há muitas doenças cujos sintomas não se revelam imediatamente e portanto uma pessoa pode perfeitamente transmitir uma doença ao parceiro involuntariamente.
Uma gravidez não desejada é outro risco que se corre nas relações heterosexuais. Qualquer uma destas situações pode ser prevenida através do recurso ao preservativo ou a outro método anti-concepcional.
O diálogo aberto e sem preconceitos com o companheiro(a) pode reduzir os riscos físicos e emocionais e tornar o sexo numa experiência ainda mais íntima e agradável.
Praticar sexo seguro não significa abstinência. Mas é antes uma atitude inteligente e saudável. Significa amor, preocupação e respeito por si próprio e pelo parceiro.
JOGOS DE AMOR
Quando se fala de relações sexuais, este tipo de intimidade entre duas pessoas pode incluir numerosas formas de "jogos de amor", praticados antes, durante e depois do acto sexual.
Podem ser os beijos, as mordiscadelas, as carícias manuais ou com a língua, o arranhar suavemente o corpo do parceiro(a) ou ainda as relações orais.
O objectivo desta espécie de jogos é aumentar a excitação sexual e aprofundar as relações entre o casal. Estas práticas contribuem para o conhecimento físico e para a descoberta da curva de excitação do companheiro. Através destas carícias intensivas pode atingir-se o mesmo género de clímax que o acto sexual.
Todos estes jogos amorosos e outros tantos que cada casal é capaz de explorar na intimidade são formas de ternura, de amor e de sexualidade, necessidades fundamentais do ser humano.
O BEIJO
Pode ser o prolongado beijo na boca ou pode ser beijado todo o corpo do companheiro, com especial destaque para as áreas mais excitáveis.
Uma forma particularmente activa de beijar é beijar com a língua, fazendo-a deslizar por todo o corpo.
A membrana mucosa dos lábios é uma das áreas erógenas, sendo particularmente sensível e dando ao beijo um significado erótico e sexual.
Beijar na boca, com a língua, ou beijar o corpo, incluindo os orgãos genitais são formas de jogos de amor importantes nas relações sexuais.
Um determinado beijo pode ser decisivo na preparação para o orgasmo.
MORDISCADELAS
As mordiscadelas são um uma forma especial de beijo.
Podem ser mordiscados os lábios, as orelhas, os mamilos, os dedos ou qualquer outra parte do corpo, em especial as áreas erógenas.
CARÍCIAS MANUAIS
As carícias manuais também têm um papel importante no quadro dos jogos amorosos, principalmente as carícias nos seios, e nos orgãos genitais.
A manipulação dos seios e do clítoris da mulher , bem como a manipulação do peito e do pénis do homem são áreas sensitivas.
ARRANHAR
O acariciar pode transformar-se em arranhar devido ao aumento de pressão e utilizando as unhas. Esta técnica pode ser suave e carinhosa ou mais vigorosa e apaixonada.
O arranhar pode ter um efeito particularmente estimulante naquelas partes do corpo não erógenas e que por isso não estão normalmente incluídas nos jogos de amor.
RELAÇÕES ORAIS
A relação oral é o acto de tocar no órgão sexual do parceiro com os lábios e a língua.
Esta técnica pode ser praticada no homem pela mulher e vice-versa ou ainda pelos dois em simultâneo. Uma prática vulgarmente designada de 69 e que pode também levar ao orgasmo.
Todos estes jogos amorosos e outros tantos que cada casal é capaz de explorar na intimidade são formas de ternura, de amor e de sexualidade, necessidades fundamentais do ser humano que ninguém pode ou deve dispensar.