Pela porta dos fundos

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Muitos homens apreciam o sexo anal como forma de variar na cama. Na mulher, que fique claro, pois dedo na bunda é bom mesmo na dos outros. Brincadeiras à parte, é sabido que há possibilidade de prazer no buraco ao lado, na porta de trás. O gosto varia de mulher pra mulher, por isso respeito é bom.

Para seu conhecimento, alguns homens também têm prazer em ser estimulados na região anal durante as preliminares ou na transa, e acredite, não são menos homens por isso. Sexo anal, também conhecido como sodomia, não confundir com sexo anual, aquele feito uma vez por ano. Ok, gente, fui infame, admito.

Parece que a prática de coito anal é tão remota quanto a própria humanidade. Presume-se que na velha Sodoma, antiga cidade da Ásia, juntamente com a vizinha Gomorra, o coito anal era bastante difundido entre pessoas de ambos sexos. Homem com homem, homem com mulher, tudo era liberado. Segundo a Bíblia, a depravação sexual chegou a tal ponto nas duas cidades, que Sodoma e Gomorra foram eliminadas por um vulcão.

Daí surgiu o mito, presente até hoje em pessoas mais conservadoras, de que sexo anal é pecado. A saber, dentre os pecados pregados pela Igreja Católica estão: a fornicação (transa entre pessoas fora do matrimônio), masturbação (procura solitária do prazer sexual), meretrício (prostituição), sodomia (coito anal), homossexualismo (prática sexual com pessoa do mesmo sexo), dentre outras coisas realmente bizarras, como zoofilia ou incesto.

Por outro lado, a crença de que deve-se casar virgem fez muitas mulheres apelarem para o coito anal como forma de manter a virgindade. Sem revelar nomes, claro, tive uma amiga no colegial que era desta teoria. No tão falado livro, mas nem tão bom, "A vida sexual de Catherine M." a autora, Catherine Millet, confessa ter utilizado durante anos a sodomia como sua tosca forma de evitar a gravidez.

O fato é que muitos caras adoram sexo anal, mas, infelizmente, nem todos conseguem fazer um anal de qualidade. As mulheres reclamam, "alguns sujeitos são tão sutis quanto elefantes de patins", e passam a vida toda avessas à prática. Eles, por sua vez, dizem que elas regulam, que não gostam. Por isso, muita calma. É preciso conhecer o caminho das pregas.

Por Kate