Conheça os principais tipos de profissionais que sempre saem perdendo na luta contra a falta de tempo - e os antídotos para cada caso
O perfeccionista : A vontade de fazer um trabalho sempre excepcionalmente bem-feito é tamanha que ele perde o tempo em estudos e preparações e acaba fazendo tudo só na ultimíssima hora.
Antídoto: Estabeleça dois prazos finais e use o espaço de tempo entre um e outro para dar “aquele” acabamento.
O fantasioso: Este é um sujeito sensacional para ter idéias, mas um fiasco na hora de concretizá-las. Pode funcionar ao lado de outros mais ativos, mas sozinho é um problema.
Antídoto: Fale menos sobre suas idéias aos outros do que a si mesmo e antecipe o prazo de finalização, de maneira a usar esse tempo extra para tornar o trabalho ainda maior e mais criativo.
O medroso: Quando uma tarefa ou projeto pousa na mesa dele, o mundo cai. O medo de tomar o caminho errado ou de chocar alguém com sua decisão o transforma numa estátua paralítica.
Antídoto: Use recursos simples de neurolingüística, como dizer a si mesmo “Vai, vai” diante da primeira e de todas as outras sensações de medo que sentir no trabalho.
O criador de crises: Todo mundo já viu um: ele só funciona no último minuto e sob pressão, quando o prazo está estourando e os colegas da equipe já estão arrancando os cabelos. Não move uma palha enquanto não ouvir o alarme. Pode até alcançar alguma genialidade, mesmo a 1 minuto do tempo regulamentar. Mas, a essa altura, já está precipitando todo mundo numa loucura que deveria ser só dele.
Antídoto: Crie um plano pessoal de recompensas regado a adrenalina — como aventuras de mountain biking ou rafting — para forçar-se a terminar tudo rápido e daí cair na estrada.
O raivoso: Mistura as obrigações do trabalho com os sentimentos que tem em relação a outras pessoas envolvidas no processo. Então, ou não faz o trabalho a tempo, ou faz, mas tudo errado, transbordando de raiva.
Antídoto: Tente encontrar algo de muito recompensador no trabalho, foque nisso e, ao final, deixe claro a seus superiores que ficou bastante satisfeito enquanto o realizava.
O faz-tudo: Também conhecidíssimo, este pega várias coisas para fazer e depois, claro, não consegue dar conta de quase nada. A desculpa é sempre a mesma: "Não deu, sabe, estou meio atolado..."
Antídoto: Priorize tarefas e aprenda a dizer não. Melhor ainda: N-Ã-O!
O caça-prazeres: O nome diz tudo. Ele não termina o trabalho porque acredita, francamente, que há outras coisas mais prazerosas para fazer. Entre escolher um enrosco daqueles e uma delícia logo ali, ele não titubeia, fica só na mamata.
Antídoto: Troque o que você entende como "sofrimento" por "inconveniência temporária". Depois pense o quão satisfeito e feliz você vai ficar quando a tarefa estiver totalmente resolvida.
Por: Alessandra Fontana, da revista Você S.A.