Amar é necessidade, anseio, consciência de que não somos completos.
É a paixão da alma que envolve o corpo de forma palpável e visível e aponta para a união de dois seres, por mais difícil que seja.
É um altruísmo que torna o homem consciente de si próprio, uma irracionalidade que é condição para seu autojulgamento.
Ele contém elementos de ilusão muito fortes: podemos pensar que consiste inteiramente em ilusão, mas seus efeitos não são ilusórios.
O amor consegue produzir os efeitos mais prodigiosos da maneira mais imediata, sem a orientação dos princípios nem as ordens do dever.
Quem não pode viver bem sozinho – talvez simplesmente não consiga viver só.
Ele sabe que não é auto-suficiente.
A pessoa que ama é a expressão mais clara da imperfeição natural do homem e de sua busca de perfeição.