Não vamos esquecer os ‘Piores’ dias

... O arroz do almoço arremessado sobre seu marido ingrato.

... O imenso espelho da porta quebrado em mil pedaços em um vôo espetacular, observado por um par de olhos errantes.

... As abrasadoras declarações ‘Estou saindo de casa’, e, pior, a porta batendo, as chaves ligando o carro e a partida. Os medos - será que ela ficará bem? E a reação cega - ‘Não ligo a mínima’. E então a volta misericordiosa do pródigo, chorosa e de coração apertado. ‘Eu te amo. De verdade. E sinto muito, muito mesmo.’, ‘Eu também. Me beije. Me abrace.’ Olhando para trás, acho que, se não fosse tão importante, não teria doído tanto.

Fico feliz que tenha sido assim. Fico ainda mais feliz que as brigas doam. Quando olho para trás.

M. C. G. (do livro Eu te Adoro)